19 de agosto de 2023: 40 anos do Levante do Ferro’s Bar e o Dia do Orgulho das Lésbicas

19 de agosto é o Mês do Orgulho das Lésbicas no Brasil. Junto ao 29 de Agosto, o Dia da Visibilidade Lésbica compõe o Agosto da Visibilidade Lésbica. As datas fazem referência a eventos do movimento de mulheres lésbicas no país.

19 de agosto de 1983

Em 19 de agosto de 1983, ocorreu o Levante Ferro’s Bar, na cidade de São Paulo, quando mulheres lésbicas realizaram um protesto em frente ao bar que frequentavam após terem sido proibidas de distribuírem o jornal ChanacomChana, produzido pelo grupo GALF – Grupo de Ação Lésbico-Feminista. No início do século XXI, entre 2001 e 2003, decide-se por estabelecer o 19 de agosto como dia do Orgulho Lésbico, em homenagem ao Levante ocorrido na década de oitenta e também a Roseli Roth, integrante do movimento de lésbicas da época. Miriam Marinho, uma das integrantes do GALF, presente no Levante, afirma1:

“Em homenagem à ativista Rosely Roth, a Rede de Informação Um Outro Olhar decidiu propor o dia 19 de agosto, dia da primeira manifestação lésbica contra o preconceito e a discriminação, ocorrida no Ferro’s bar (São Paulo, 19/08/1983), da qual Rosely fora protagonista, como Dia do Orgulho Lésbico Brasileiro, no final de 2001. Em 2003, as ativistas Neusa Maria de Jesus e Luiza Granado, então da Rede de Informação Um Outro Olhar e da Associação da Parada do Orgulho GLBT, trabalhando na formação de uma secretaria de lésbicas dentro da associação, para dar destaque à questão lésbica nos eventos comemorativos da 7ª parada do orgulho LGBT daquele ano, organizaram um debate específico sobre a questão lésbica (11/06/2003) e, durante o mesmo, lançaram publicamente o Dia do Orgulho Lésbico, dia 19 de agosto. O dia foi lançado tendo em vista estabelecer uma referência histórica de luta e orgulho para lésbicas que de fato pudesse vir a ser comemorada. Como na versão original da manifestação, a Folha de São Paulo fez uma reportagem sobre o assunto, desta feita com Luiza Granado e Neusa Maria de Jesus, pauta que foi, como de costume, reproduzida por outros jornalistas e outros veículos da mídia, dando uma grande divulgação à iniciativa. E em 19 de junho de 2008, a Assembleia Legislativa paulista aprovou projeto que instituiu o Dia do Orgulho Lésbico no Estado de São Paulo. Desde agosto de 2003, portanto, o dia 19 de agosto vem sendo lembrado com diferentes tipos de atividades sociais, culturais e políticas. Neste ano, tendo em vista também o marco de 30 anos do início da organização lésbica no Brasil (1979 – 2009), além de outras atividades comemorativas, decidimos lembrar o dia com este livreto, que resgata com fotos e registros originais de época, aquele momento histórico e também a trajetória do Movimento Lésbico nacional e internacional desde seus primeiros passos” (Miriam Martinho “Dia do Orgulho Lésbico no Brasil”).

O ano de 2023 marca 40 anos do Levante Ferro’s Bar e ocorrem no país durante o mês de agosto, várias atividades em comemoração a essa data, construindo um agosto que ressalta a importância da organização de mulheres lésbicas e referência as mulheres lésbicas que estão há algumas décadas na caminhada de luta e reivindicação de direitos, cidadania e fim da lesbofobia.

Reflexões

Em entrevista comemorativa, ocorrida em 19 de agosto de 2023, Miriam Martinho fala sobre a experiência da lesbianidade no Brasil há 40 anos. Em recente entrevista:

“Se você fosse se assumir na década de setenta, ou oitenta ainda, a possibilidade de perder seu emprego, ser mandada embora de casa era muito grande, porque a gente realmente não tinha nenhum ponto de apoio. Hoje pelo menos existem vários pontos de apoio. Se você sofre preconceito você tem condições de acessar algum grupo” (Miriam Martinho na entrevista “Viva o Dia do Orgulho Lésbico! Com @UmOutroOlhar”).

Martinho aborda um tema muito importante que é a possibilidade de estabelecimento de relações sociais entre mulheres lésbicas no momento atual. Há apenas quarenta anos – pouco tempo em uma perspectiva histórica – o cenário social era ainda mais predador em relação à sobrevivência de mulheres lésbicas. Atualmente, os obstáculos sociais e a lesbofobia se mantêm e se transformam, adquirindo novos, porém antigos, discursos que atacam mulheres lésbicas em sua existência. No entanto, como afirma a escritora, existem mais “pontos de apoio”, instituições, grupos, redes de sociabilidade, ONG’s, espaços físicos que são referência para a organização de mulheres lésbicas, encontrados em várias cidades e estados do Brasil. O poder público, desde então, tem fomentado mais reflexões e instituído leis, fóruns de debate e políticas públicas direcionadas para a população homossexual no país e, dessa forma, contribuí para a construção de cidadania no discurso e na prática social. O momento atual continua desafiador, contudo, colhe frutos das ativistas da década de setenta e oitenta que iniciaram importante momento para que pudéssemos estar onde estamos hoje, tanto em termos de organização como de transformação do cenário de políticas públicas e visibilidade lésbica na sociedade.

19 Agosto de 2023

No dia 19 de agosto de 2023, na cidade de São Paulo, ocorreram várias atividades comemorativas ao 19 de agosto de 1983. Foi realizado um ato de homenagem aos 40 anos do Levante do Ferro’s Bar, na Rua Martinho Prado, 127, localização do antigo bar. Célia Miliauskas falou ao microfone durante o ato2:

“ (…) O nosso dinheiro era aceito, mas a nossa representatividade era negada. Foi necessário, por exemplo, que nós, do movimento organizado de lésbicas e dos grupos LGBT de maneira geral em São Paulo, tivéssemos antes conseguido uma audiência com o recém-eleito governador Franco Montouro. O Franco Montouro, amado por uns, nem tanto por outros, tem meu profundo respeito até hoje porque ele abriu as portas do palácio do governo para nós do Galf e outras pessoas que representavam o movimento de LGBT’s em São Paulo para que nós pudéssemos dizer que não era mais aceitável a violência policial gratuita que existia contra nós décadas atrás. Como isso foi resolvido? O governador Franco Montouro deu ordem ao secretário de segurança daquela época – não me lembro o nome dele (…) – de que não era mais aceitável que nós fôssemos discriminadas e sofrêssemos a violência da polícia de São Paulo. Então, antes de acontecer a invasão do Ferro’s para a gente garantir a venda do boletim, nós tivemos a ação de um dos donos do Ferro’s que disse “vocês não podem vender o boletim aqui. Isso é uma ‘pouca-vergonha’. Esse não é o espaço de vocês”. Nós éramos consumidoras, nós estávamos aqui todo o final de semana vendendo o boletim” (Célia Miliauskas na atividade “Levante do Ferro’s Bar 40 anos. Cine Sapatão organiza uma performance-protesto em frente ao antigo Ferro’s Bar”, 19 de agosto de 2023).

O Ato em frente ao antigo Ferro’s Bar. 19 de agosto de 2023. Fotografia: Daniela Alvares Beskow

O depoimento de Miliauskas aponta para a organização das mulheres lésbicas de então, na cidade de São Paulo, que de acordo com esse ponto de vista articulava diversos elementos em sua prática de organização e reivindicação: mulheres lésbicas em espaços próprios, movimentos LGBT da cidade, ocupação dos espaços públicos na relação com diversas pessoas do cotidiano e relação com o poder público são algumas das instituições, grupos e contextos com os quais as lésbicas se relacionavam de forma ativa. Pensando o momento atual e tendo em vista a grande quantidade de grupos e redes do movimento social de lésbicas que surgiram e se desenvolveram desde o final da década de setenta, situando-se em um momento histórico brasileiro de contínuo crescimento, tal reflexão contribui para avaliarmos a configuração do movimento de lésbicas a partir dos objetivos da concretização de direitos e fim da lesbofobia. Para que seja alcançada a cidadania plena na qual a existência lésbica no Brasil não mais seja um desafio, mas, sim, um cotidiano sem violência, é necessária ampla articulação entre os vários atores sociais. Assim, estabelece-se formas de comunicação que respeitam os espaços próprios – apenas de lésbicas – entendidos em sua importância enquanto organização coletiva e acolhimento individual, mas, que criam e se vinculam em amplas redes de ação, conectando sociedade, poderes representativos, movimentos sociais, instituições de pesquisa, localidades e todas as pessoas e grupos interessados em contribuir para o debate e para a ação anti-lesbofobia.

Após o ato em frente ao antigo Ferro’s houve uma caminhada em direção à Praça Dom Gaspar, que sediou o evento “Orgulho lésbico – 40 anos do levante do Ferro1s Bar”, com feira, apresentações artísticas e debates. Atravessando a cidade, marchamos nessa homenagem histórica.

Na Praça Dom Gaspar ocorreu a performance “Corpo-Levante! em reação aos 40 anos do Levante do Ferro’s Bar3”.

A performance “Corpo-Levante!” levantou questões através das artes da cena em formato de intervenção no espaço público. Vestidas das cores históricas do movimento de lésbicas e movimento feminista – roxo, preto, lilás e variações – as performers levantaram cartazes, discursaram no megafone, conduziram o público no atravessamento de avenidas e ruas, cantaram, abraçaram, escreveram nos caminhos, olharam nos nossos olhos e se fizeram políticas. “Onde estão as lésbicas da terceira idade?”, “E quem vai cuidar de você?”, “Será que ainda vou encontrar amor?”, “Você tem amigas sapatão de diferentes idades?”, foram alguns dos dizeres nos cartazes dos primeiros momentos da intervenção. Perguntas que conduzem à reflexão sobre as diferentes gerações no movimento e nas redes de sociabilidade das mulheres lésbicas, especialmente a geração acima dos 60 anos, momento que marca socialmente o início da velhice. “Eu sou porque elas foram” foi um dos escritos no chão da praça que relembra que o presente é resultado direto do passado, também somos porque outras mulheres lésbicas foram. Situações de violência foram declamadas ou sussurradas pelas artistas que caminharam entre a multidão. Cantos e abraços acolheram o momento de confissão e denúncia pública. Em seguida, fomos conduzidas pela Avenida São Luís, atravessando ruas e calçadas, visibilizando-nos em coletivo. Fumaças coloridas, declamações reverberam no megafone, subindo nos canteiros e parando em frente a fachadas. Chegamos então na entrada do Museu da Diversidade Sexual.

Performance “Corpo-Levante!” na Praça Dom Gaspar. 19 de agosto de 2023. Fotografia: Daniela Alvares Beskow
Performance “Corpo-Levante!” na Praça Dom Gaspar. 19 de agosto de 2023. Fotografia: Daniela Alvares Beskow

“Corpo-Levante!” foi um momento de reflexão, acolhimento, afirmação e fortalecimento das lésbicas enquanto seres individuais e coletivos no espaço da cidade, proporcionando ao mesmo tempo a ligação entre espaços internos e externos, visibilizando-nos entre nós, para si próprias e para a sociedade, a cidade. Um ato artístico potente e marcante, convocando a realização de contínuos atos públicos nessa linha coletiva da história lésbica.

Performance “Corpo-Levante!” atravessando a Avenida Rio Branco. 19 de agosto de 2023. Fotografia: Daniela Alvares Beskow
Performance “Corpo-Levante!” atravessando a Avenida Rio Branco. 19 de agosto de 2023. Fotografia: Daniela Alvares Beskow

A apresentação segue para dentro do Museu da Diversidade Sexual em estado de performance, adentramos a exposição “Quando as lésbicas se levantam – a luta e a resistência sapatão nos anos 80”4”, resultado de trabalho cuidadoso de Rita Quadros e Daniela Weiner. A atividade integrou a programação da Semana do Orgulho e Visibilidade Lésbica5.

Performance “Corpo-Levante!” em frente ao Museu da Diversidade Sexual, na Avenida Rio Branco. 19 de agosto de 2023. Fotografia: Daniela Alvares Beskow
Exposição “Quando as lésbicas se levantam – a luta e a resistência sapatão nos anos 80″ no Museu da diversidade Sexual. 19 de agosto de 2023. Fotografia: Daniela Alvares Beskow

O dia 19 de agosto, na cidade de São Paulo, foi marcado pela ocupação das ruas, reconstrução da memória, ensinamentos, formação política, encontros, acolhimentos no espaço público, afirmação, reconhecimento e construção de discurso. São 40 anos de um importante evento para o movimento de mulheres lésbicas no país, que se soma aos outros tantos ocorridos em tantas mais localidades e estados do país. Organização lésbica que se atualiza junto ao passado presentificado, se desenvolve e se estrutura rumo ao fim da lesbofobia e da concretização de uma existência lésbica digna e plena em direitos.

Outras cidades e estados sediaram programações nesse 19 de agosto de 2023: Piquenique com orgulho (Rio de Janeiro- RJ), Sarau do Orgulho Lésbico (Rio Grande-RS) e Ocupação Artística (Belo Horizonte-BH), promovidos pelo Festival Sapiência6; Dia do Orgulho Lésbico – Pedal Lésbico e Torneio Delas – goleando o preconceito7 (Belém do Pará – PA); Dia do Orgulho Lésbico e Sapatão com oficina de zine, varal sapatão e exibição do filme “Ferro’s Bar”8 (Brasília – DF); e outros.

Artigo da seção Análises escrito por Daniela Alvares Beskow

31 de agosto de 2023

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NOTAS

1MARTINHO, Miriam. Dia do Orgulho Lésbico no Brasil. P. 4

2MILIAUSKAS, Célia. Fala na atividade “Levante do Ferro’s Bar 40 anos. Cine Sapatão organiza uma performance-protesto em frente ao antigo Ferro’s Bar”, 19 de agosto de 2023. Acervo pessoal de Daniela Alvares Beskow

3A Performance “Corpo-Levante!” é resultado da residência artística de criação performática em reação aos 40 anos do Levante do Ferro’s Bar, ocorrida no Sesc 245 de maio. A direção é de Beatriz Cruz e Fernanda Machado. Divulgação disponível em: https://www.instagram.com/p/CvNEhNUugV5/

4A exposição “Quando as lésbicas se levantam. A luta e a resistência sapatão nos anos 80” tem a curadoria de Rita Quadros e Daniela Weiner. Apoio de Gaavah, Cine Sapatão, Arquivo Lésbico Brasileiro, Acervo Bajubá e Museu Judaico. Execução de Instituo Odeon, Museu da Diversidade Sexual, CultSp, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e Governo do Estado de São Paulo. Programação disponível na rede social do Museu da Diversidade Sexual em: https://www.instagram.com/p/Cv8K2rRABrn/?img_index=1

5A Semana do Orgulho e Visibilidade Lésbica foi organizada por diversas instituições e grupos: Museu Judaico de São Paulo, Cine Sapatão, Arquivo Lésbico Brasileiro, Acervo Bajubá, SESC 24 de Maio, Museu da Diversidade e Memorial da Resistência, com programação entre 19 e 27 de agosto de 2023, na cidade de São Paulo. A programação completa das atividades de 19 de agosto foram: abertura da exposição “Quando as lésbicas se levantam – a luta e a resistência sapatão nos anos 80”; feirinha com artes e artistas independentes; DJ Evelyn Cristina; conversa “Ser lésbicas nos anos 80”, com Neuza Nascimento e Marisa Fernandes. Mediação de Rita Quadro; Rolezinho – Especial Jornada do Patrimônio e 40 anos do Levante Ferro’s Bar; sarau com a presença de poetas – Formigão, Ingrid Martins, Jéssica Campos, Joana Côrtes e Marica Machado e de cantoras – Lila Black e Yara Nantes. Apresentação: Sol Guiné. Mestre de cerimônias: Débora Dias; performance “Corpo-Levante!”, em reação aos 40 anos do Levante do Ferro’s Bar e visita à exposição “Quando as lésbicas se levantam – a luta e a resistência sapatão nos anos 80”; apresentação musical de Quintal de Iaiá.

6O Festival Sapiência é um festival de caráter nacional e promove atividades remotas e presenciais em várias cidades do Brasil. A organização é dos grupos e projetos: Oitava Feminista, Perseguidas, Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de BH, SAPAS Coletiva Autônoma Lésbica, SafoSapa, Mulheres Lendo Juntas, Brejo das Flores, Podcast Sapataria. Abe Obinrin, Brasil Contra SAP, Desfeminilizei, Frente Labrys, Caminhada Lésbica de Juiz de Fora e Psi Lésbica. A programação pode ser acessada em: https://festivalsapiencia.mailchimpsites.com/ e na divulgação da rede social da Oitava Feminista: https://www.instagram.com/p/CvveVF8veUC/?img_index=1

7As atividades “Torneio Delas – Goleando o Preconceito”, e o “Dia do Orgulho Lésbico – Pedal Lésbico” integram a programação do “Terceiro ano de ativismo lésbico. A visibilidade lésbica no contexto da diversidade ambiental da Amazônia”, que ocorre entre 09 de agosto e 24 de setembro em diversas cidades do Pará. A organização é da Rede Alamp – Articulação de Lésbicas da Amazônia Paraense, Candaces – Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras Feministas, Coletivo Sapato Preto Amazônida. Apoio do Fundo Elas e Mulheres em Movimento. Parcerias com diversos grupos e entidades. A divulgação do evento pode ser acessada em: https://www.instagram.com/p/CvtICJ3tfi2/?img_index=4

8As Atividades do Dia do Orgulho Lésbico e Sapatão – com as convidadas Alyssa Volpini, Aline A. Assis, Raíla Melo, Janaína Oliveira e Daiana Santos – integram a programação da 19ª Ação Lésbica Feminista do Distrito Federal e Entorno, que ocorre entre 12 e 29 de agosto de 2023 em Brasília-DF. A programação pode ser acessada em: https://www.instagram.com/p/CvH-T_Uvh5K/?img_index=2

BIBLIOGRAFIA

AÇÃO LÉSBICA FEMINISTA DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO. Divulgação da “19ª Ação Lésbica Feminista do Distrito Federal e Entorno”. Rede social Instagram, 25 de julho de 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CvH-T_Uvh5K/?img_index=1 Acesso em 24 de agosto de 2023.

ATIVISMO LÉSBICO AMAZÔNIDA. Divulgação do “Terceiro ano de ativismo lésbico. A visibilidade lésbica no contexto da diversidade ambiental amazônida”. Rede social Instagram, 08 de agosto de 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CvtICJ3tfi2/?img_index=4 Acesso em 24 de agosto de 2023.

CINE SAPATÃO. Divulgação da performance “Corpo-Levante!”. Rede social Instagram @cinesapatao, 27 de julho de 2023.Disponível em: https://www.instagram.com/p/CvNEhNUugV5/ Acesso em 24 de agosto de 2023.

FESTIVAL SAPIÊNCIA. Programação do Festival Sapiência. Disponível em: https://festivalsapiencia.mailchimpsites.com/. Acesso em 24 de agosto de 2023.

GAAVAH BRASIL. Divulgação da Semana do Orgulho e Visibilidade Lésbica. Rede social do Instagram @gaavahbrasil, 17 de agosto de 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CwA2Dg-Losp/?img_index=1 Acesso em 24 de agosto de 2023.

GAAVAH BRASIL. Divulgação da programação de 19 de agosto de 2023. Rede social Instagram @gaavahbrasil, 19 de agosto de 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CwIM8FoLQ34/?img_index=1 Acesso em 24 de agosto de 2023.

MARTINHO, Miriam. In: A Gruta. Viva o Dia do Orgulho Lésbico! Com @UmOutroOlhar, agosto de 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=o8TFNbnknNg Acesso em 24 de agosto de 2023.

MARTINHO, Miriam. Dia do Orgulho Lésbico no Brasil. São Paulo: Rede de Informação Um Outro Olhar, 2011. Disponível em: https://pt.slideshare.net/miriammartinho/19deagostolivreto Acesso em 24 de agosto de 2023.

MILIAUSKAS, Célia. Fala na atividade “Levante do Ferro’s Bar 40 anos. Cine Sapatão organiza uma performance-protesto em frente ao antigo Ferro’s Bar”, 19 de agosto de 2023. Acervo pessoal de Daniela Alvares Beskow.

MUSEU DA DIVERSIDADE SEXUAL. Divulgação da exposição “Quando as lésbicas se levantam: a luta e a resistência sapatão nos anos 80”. Rede social do Instagram @museudadiversidadesexual, 14 de agosto de 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/p/Cv8K2rRABrn/?img_index=1 Acesso em 24 de agosto de 2023.

OITAVA FEMISNISTA. Divulgação da programação do Festival Sapiência. Rede social Instagram, 09 de agosto de 2023. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CvveVF8veUC/?img_index=1 Acesso em 24 de agosto de 2023.

Publicado 31/08/2023

Atualizado 02/09/2023 às 18h37